O unicórnio existe?

Na verdade, existem alguns livros que nos ajudam a desfazer os vários mitos correspondentes  a um animal meigo e afectuoso, como nos mostram milhões de desenhos antigos e mais recentes.

Enquanto alguns autores identificam o unicórnio como um animal mitológico bonito, símbolo da pureza, da sorte, do amor e da justiça, representado por um cavalo branco, com patas de antílope e com um único chifre, outros descrevem-no como um animal muito assustador que se extinguiu há mais de trezentos e cinquenta mil anos, uma espécie de rinoceronte ou de elefante com uma enorme camada de pêlo, que fazia do seu chifre de mais de um metro a sua principal arma de defesa.

No entanto, tudo isso não invalida que vários sábios da Grécia Antiga e outros investigadores europeus reconhecessem o unicórnio como um ser real e mágico, possuidor de um longo chifre com capacidades terapêuticas, mas que, se extinguiu há muito menos tempo, contrariando desse modo os diversos autores e as suas respectivas obras, algumas delas contemporâneas.

Hoje, há quem diga que o unicórnio é utilizado como amuleto porque nos traz paz interior, generosidade e nobreza, mas também por nos ajudar a procurar soluções mais justas perante os obstáculos com que se deparam as nossas vidas.

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