Origem e significado da Rosa dos Ventos
Utilizada para analisar a direcção do vento, definir estratégias para a navegação e auxiliar a investigação marítima, a Rosa dos Ventos, cujo nome deriva do facto do seu desenho sugerir parecenças com as pétalas de rosas, foi dos mais importantes mecanismos utilizados na navegação, não só por fornecer informações sobre como navegar em segurança independentemente das condições climatéricas, mas também por indicar em mapas a exacta localização da embarcação em relação à terra.
Considerada como uma das principais ferramentas dos marinheiros, principalmente do Mar Mediterrâneo, a Rosa dos Ventos, segundo vários investigadores, foi inventada no século III a.C. por Aristóteles Timóstenes, um estudioso de navegação e piloto-mor da marinha do rei do Egipto Ptolomeu II Filadelfo, um ex-marinheiro que aprendeu a interpretar a direcção do vento.
De acordo com a tradição, a Rosa dos Ventos tem o seu ponto de referência na Grécia, mais precisamente na ilha de Zante.
Representada por quatro pontos cardeais que orientam as direcções (norte, sul, este, oeste) bem como pelos pontos auxiliares (quatro pontos colaterais e oito subcolaterais), a Rosa dos Ventos é comum a todos os sistemas de navegação e continua a ser utilizada no tempo actual, sendo considerada por muitos como a maior conquista para a exploração marítima.