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Casamento em tempo de pandemia

Organizar uma cerimónia perfeita que irá marcar o início de uma vida a dois, é o sonho de pessoas que se amam e que vivem um relacionamento sério, sólido e feliz.

Mas, como todos bem sabemos, os responsáveis pela Saúde de todo o mundo têm vindo a definir orientações específicas para tentarem controlar a evolução da pandemia causada pelo Covid-19 que têm afectado os casamentos, independentemente das suas modalidades.

Assim, pelo facto de não saber o que o futuro realmente nos reserva, a grande maioria dos noivos tem optado pelo adiamento da celebração do casamento, o que é, a nosso ver, a decisão mais correcta e mais sensata no momento presente, até porque, os cientistas nomeadamente portugueses acreditam que entre sessenta a setenta por cento das infecções  resultam daquilo a que denominam de BBB, ou seja, bodas, banquetes e baptizados.

Todavia, ansiosos por desfrutarem de momentos sublimes, maravilhosos e especialmente marcantes como é a troca de alianças, há quem prefira manter a cerimónia na data marcada, mas apenas na presença do celebrante e de duas testemunhas do acto (padrinhos), adiando dessa forma por algum tempo a festa com todos os convidados, para evitar, quiçá, que o sonho se transforme em pesadelo, que, na nossa perspectiva, não deixa de ser também uma excelente ideia.

Importa referir que as directivas das autoridades de Saúde variam de acordo com as situações relacionadas com o vírus, designadamente o número diário de infectados, internados ou mortos, por isso mesmo, é de facto muito importante que os interessados fiquem atentos a novas indicações ou normas fornecidas pelas autoridades competentes.

É claro que esta nova realidade em que nos encontramos é ainda muito confusa e complicada para todos, mormente para o casal que agendou o casamento e que agora se vê impedido de o realizar.

Em nosso entender, esta inédita realidade que surgiu inopinadamente como uma intempérie ou terramoto e que nos impingiu novos hábitos e rotinas, assusta, levanta dúvidas, gera intranquilidade, incerteza e insegurança a qualquer casal e sobretudo pode suscitar-lhe uma sensação de medo de que o seu casamento possa não ser realizado.

Assim sendo, perante tão difícil e delicada situação, decidimos disponibilizar alguma informação baseada nas indicações, orientações e recomendações das autoridades governamentais portuguesas que, esperamos, seja útil e que contribua para o melhor esclarecimento dos nossos leitores, em particular todos aqueles que pretendem oficializar a sua relação com a pessoa amada, não sem antes apelarmos às suas capacidades de superar e de recuperar de adversidades, quanto mais não seja, por não haver certezas sobre quando tudo irá voltar à normalidade.

Com a renovação do estado de emergência, o governo passou a estabelecer medidas restritivas consoante o nível de risco por concelho (moderado, elevado, muito elevado e extremamente elevado), assim:

Os casamentos realizados fora dos concelhos abrangidos por medidas mais restritivas podem ter um máximo de cinquenta pessoas, excepto os casamentos que foram agendados até às 23:59 h do dia 14 de Outubro de 2020, mas, se forem realizados num dos concelhos de maior risco, isto é, com restrições mais apertadas, o limite passa para cinco pessoas, a menos que estas pertençam ao mesmo agregado familiar.

A data do agendamento é comprovável por declaração da entidade celebrante.

A Direcção-Geral de Saúde (DGS) determina ainda que:

O uso de máscara, a manutenção da distância física de dois metros e as portas abertas se a cerimônia for realizada em recinto fechado para que todos os participantes desfrutem do momento com total segurança e, principalmente, para evitar a contagiosidade e a propagação da doença, são medidas obrigatórias;

Os responsáveis pelos locais da cerimônia (Igreja, Conservatória ou outro local) e da festa (Restaurante, Quinta ou outro local) podem adoptar as suas próprias medidas de contenção, desde que garantam a desinfecção dos espaços, superfícies, portas e maçanetas, o distanciamento físico e gel desinfectante, algumas das orientações e recomendações dadas pelas autoridades governamentais!