Trevo da Sorte

Na mitologia Celta, os magos Druídas, filósofos e sacerdotes que viveram na Europa no ano 200 a.C. admitiam que quem possuísse um trevo de quatro folhas, uma planta rara e muito difícil de ser encontrada na natureza, absorveria energia sagrada, poderes da floresta, longevidade e a sorte dos deuses.

Conta a lenda que os Druídas não só atribuíam um significado a cada folha do trevo de quatro folhas: fé, sorte, esperança e amor, resultando daí o nome «trevo da sorte» pelo qual ficou vulgarmente conhecido, mas, devido ao seu formato em forma de cruz, associavam também a planta às quatro estações do ano, aos quatro elementos da natureza (terra, água, fogo e ar) e às quatro fases da lua, entre outras simbologias.

Segundo documentos antigos escritos em português, o trevo simboliza o equilíbrio, a unidade, o sagrado e o sucesso na vida.

Hoje, principalmente pela mística que o envolve, o trevo é visto frequentemente em peças de ourivesaria e bijuteria como brincos, anéis, pulseiras ou colares ou em vários outros adornos particularmente femininos mas é também usado como um amuleto e um talismã na grande maioria das diferentes culturas do planeta.

Como diz o poeta: “somos iguais ao trevo de quatro folhas. Sorte de quem o encontra, azar de quem o perde”!